Fonte: Valor Econômico
Além de agitar os mercados financeiros, a crise da Evergrande direciona as atenções para as mudanças em curso na China, sob impacto de regulações novas não somente no setor imobiliário, como também no de tecnologia e educação, em meio a um conjunto mais amplo e profundo de transformações. Tatiana Prazeres, professora da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim, é nossa convidada da Live do Valor desta quarta, dia 29, às 11h, para falar sobre os rumos desse país asiático que é protagonista no cenário econômico mundial e o maior parceiro comercial do Brasil.
Ex-assessora sênior do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, em Genebra, e secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana mora em Pequim desde 2019 e a partir desse ponto de vista privilegiado observa as reações da população chinesa aos planos políticos e econômicos de um governo que busca o fortalecimento da economia doméstica sob o slogan de uma “prosperidade comum”. A crise da Evergrande é reflexo de um dos desafios para essa mudança, conta ela, por revelar os efeitos de uma política que tem como um dos objetivos combater a especulação de preços imobiliários A mensagem do governo chinês de que “casa é para morar e não para especulação” parece destoar da realidade de um país em que moradia própria é ainda inacessível a boa parte da população chinesa.
Em entrevista conduzida por Marta Watanabe, repórter da editoria de Brasil do Valor, Tatiana também falará sobre comércio bilateral, investimentos e as mudanças tecnológicas já em curso na China, que quer liderar a aplicação na indústria do 5G, tecnologia cujo leilão no Brasil já está marcado para novembro.
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