Selic – Cenário básico do Copom
Sobre o cenário externo, foram observados mais dois fatores de risco para o crescimento das economias emergentes. Em primeiro lugar, a redução das previsões de crescimento para as economias asiáticas, que reflete a evolução da variante Delta da Covid-19. Em segundo, o aperto das condições monetárias em várias economias emergentes, em resposta às recentes surpresas inflacionárias. Entretanto, o estímulo monetário de longo prazo e a reabertura das principais economias mantêm um ambiente favorável aos países emergentes. O Comitê acredita que os problemas de mercado relacionados aos riscos de inflação nas economias avançadas podem dificultar o contexto para os países emergentes. – Selic
Fonte: Bacen
No que se refere à atividade econômica brasileira, o PIB divulgado sobre o segundo trimestre e indicadores mais recentes, seguem apresentando uma evolução positiva e não implicaram em mudanças significativas no cenário futuro, contemplando uma forte recuperação da economia durante o segundo semestre de 2021.
A inflação dos preços ao consumidor continua elevada. A alta dos preços dos bens industriais – devido aos custos, restrições de oferta e mudanças na demanda por matérias-primas – ainda não arrefeceu e deve continuar no curto prazo.
Nos últimos meses, os preços dos serviços têm subido a um ritmo mais acelerado, refletindo a dinâmica esperada de uma gradual normalização da atividade no setor. As pressões continuam sobre componentes voláteis, como os alimentos, combustíveis e, em especial, a energia elétrica. Refletindo fatores como taxas de câmbio, preços das commodities e condições climáticas adversas.
As medidas de inflação subjacente encontram-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta de inflação
As expectativas de inflação para 2021, 2022 e 2023 calculadas pela pesquisa Focus giram em torno de 8,3%, 4,1% e 3,25%, respectivamente; No cenário básico, com a trajetória da taxa de juros derivada da pesquisa Focus e taxa de câmbio iniciando em US $ / R $ 5,25 * e avançando até a paridade do poder de compra (PPC), a projeção do Copom para inflação gira em torno de 8,5% para 2021 , 3,7% para 2022 e 3,2% para 2023. Esse cenário assume uma trajetória de taxas de juros que sobem para 8,25% neste ano e 8,50% ao ano em 2022 e caem para 6,75% ao ano em 2023. Nesse cenário, o a inflação de preços prevista é de 13,7% para 2021, 4,2% para 2022 e 4,8% para 2023. Hipóteses de “escassez hidríca” em dezembro de 2021 e de “vermelha patamar 2” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023
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