resumo de hoje —
A insensibilidade do presidente no pior momento da pandemia. Os pedidos por mais vacinas. A PEC Emergencial aprovada no Senado. E outras coisas mais.
entenda o que está em jogo agora —
Insensibilidade
- Jair Bolsonaro deu uma série de declarações ontem, um dia depois de o Brasil ter batido recorde de mortes diárias por covid-19 na pandemia. “Nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, disse em evento em Goiás. / o globo
Grosseria
- Já em Minas, o presidente disse: “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo”. A falta de negociação prévia com laboratórios é apontada como uma das causas de escassez de imunizantes no país. / g1
Indignação
- Houve indignação nas redes sociais diante das declarações de Bolsonaro, dadas no pior momento da pandemia que já matou 261 mil brasileiros em quase um ano. O Nexo ouviu ativistas, cientistas políticos e líderes comunitários sobre como reagir de forma efetiva contra as investidas do presidente. / nexo
Vacinação
- Catorze governadores enviaram ontem uma carta para Bolsonaro dizendo estar no “limite de suas forças” e pedindo um “esforço ainda maior” do governo federal para obter mais vacinas. A imunização patina no país, as negociações por mais doses estão emperradas e, enquanto isso, o número de casos explode. / nexo
Investigação
- A Procuradoria-Geral da República abriu uma apuração para averiguar possível crime de falsidade ideológica de Eduardo Pazuello ao incluir no Plano Nacional de Imunização nomes de pesquisadores que não foram consultados para elaborar o documento. O ministro da Saúde já é investigado pelo colapso no Amazonas em janeiro. / folha
Votação
- O Senado concluiu ontem a votação da PEC Emergencial, que abre caminho para a recriação do auxílio emergencial para a população de baixa renda. As medidas voltadas ao ajuste fiscal que estão no texto não são imediatas. A proposta agora segue para a Câmara dos Deputados. / estadão
olhe além da fronteira —
Lentidão na Europa
- Após seis semanas de queda, os números de contágio pelo coronavírus voltaram a subir na Europa, seguindo tendência mundial. O nível de cobertura vacinal ainda é baixo no continente, onde só 8,86 pessoas em cada grupo de cem tomaram alguma dose de algum dos imunizantes disponíveis. / estadão
Bolsonaro e Argentina
- O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que participará da cúpula dos 30 anos do Mercosul, no dia 26 de março, em Buenos Aires. Ele também manifestou apoio à iniciativa argentina de buscar recursos no Fundo Monetário Internacional. / o globo
Papa no Iraque
- O papa Francisco dá início hoje a uma visita de três dias ao Iraque, país de maioria muçulmana. Ele deve se encontrar com o líder máximo da vertente xiita, o aiatolá Ali Al-Sistani. / folha
fique atento a isto —
Suspeita
- Num diálogo entre procuradores da Lava Jato via Telegram, Deltan Dallagnol afirmou que a ministra Cármen Lúcia, então presidente do Supremo, pediu para que o Ministério da Justiça, que comanda a Polícia Federal, não cumprisse uma ordem judicial que determinava a soltura do ex-presidente Lula em julho de 2018. / folha
Resultado
- Lula estava preso pelo caso tríplex. Um desembargador de plantão mandou soltar o petista, que à época era pré-candidato ao Planalto. Após uma articulação que envolveu o então juiz Sergio Moro, a decisão foi derrubada pelo então presidente do TRF-4, Thompson Flores. O ex-presidente continuou atrás das grades. / poder360
Negativa
- Ministro da Justiça em 2018, Raul Jungmann nega que Cármen Lúcia tenha pedido o descumprimento da ordem dada pelo desembargador de plantão. O Ministério Público também refuta a autenticidade dos diálogos, usados pela defesa de Lula em seu argumento de que o petista foi perseguido pela Lava Jato. / conjur
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