Fonte: Infomoney
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Bolsas mundiais caem após rali da véspera com investidores seguindo eleição nos EUA; Biden passa a liderar na Geórgia
As bolsas europeias e os índices futuros americanos têm queda nesta sexta-feira. Investidores continuam acompanhando a disputa americana pela presidência, e também observam a aceleração de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa.
O democrata Joe Biden parece ter a vantagem sobre o presidente republicano Donald Trump, que tenta a reeleição. Não há nos Estados Unidos um órgão centralizado responsável por declarar o resultado da eleição, que é definido pela imprensa a partir da contabilização dos resultados regionais.
Usada como referência por grande parte da mídia internacional, a Agência Internacional de notícias Associated Press contabiliza 264 colégios eleitorais vencidos por Biden até o momento, próximo aos 270 necessários para a vitória. Trump tem 214.
Outros veículos, incluindo o jornal americano The New York Times, ainda não contabilizam o estado do Arizona como favorável a Biden, indicando 253 colégios eleitorais vencidos pelo democrata até o momento. Desde que a vitória de Biden no estado foi contabilizada pela Associated Press, sua vantagem tem caído, de 130 mil votos tem, atualmente cerca de 46 mil votos de vantagem.
Mais distante da vitória, Trump tem questionado legalmente o resultado anunciado em vários estados. Os dois candidatos disputam a Geórgia, que tem 16 votos no colégio e poderia garantir a vitória a Biden. Nesta manhã, Biden passou a liderar no estado. Por volta das 6h40, o democrata tinha 2.449.371 votos, contra 2.448.454 do atual presidente, uma diferença de 917 votos. A diferença no momento é de 0,02 ponto percentual (49,39% a 49,37%).
Biden pode se tornar presidente caso vença ainda em outros dos chamados “estados-pêndulo”, que não têm uma definição tradicional entre candidaturas democratas e republicanas: Nevada, Carolina do Norte ou Pensilvânia.
A quinta-feira também marcou a confirmação de mais de 100 mil novos casos de contaminação pelo novo coronavírus nos Estados Unidos, pelo segundo dia seguido. É o maior número de casos diários atingidos por um país. Ao mesmo tempo, diversas medidas drásticas estão sendo tomadas na Europa para barrar a propagação do vírus.
O S&P Futuro tem queda de 0,84%; o Nasdaq Futuro cai 1,11%; o Dow Jones Futuro cai 0,76%.
Reino Unido e França realizam lockdowns de um mês. E a Dinamarca anunciou que pretende abater toda a sua população de cerca de 17 milhões de visons, um pequeno mamífero similar a um furão, criado para venda de sua pele. A medida foi anunciada após se descobrir que o animal é capaz de propagar uma mutação do coronavírus para seres humanos.
O índice Eurostoxx cai 0,71%l; O Dax, da Alemanha, cai 1,01%; o FTSE 100, do Reino Unido, cai 0,36%; o CAC, da França, cai 0,74%; o FTSE MIB, da Itália, cai 0,51%.
No campo positivo, ações da Allianz subiram cerca de 3% após a empresa alemã de seguros reportar lucro líquido no terceiro trimestre acima das expectativas do mercado. As ações da Compagnie Financiere-Richemont tiveram alta de cerca de 10% após a empresa anunciar que vê boas tendências para os próximos trimestres.
Na Ásia, os índices fecharam mistos, acompanhando o aumento de casos de Covid em economias importantes e a indefinição nas eleições nos Estados Unidos.
O índice Nikkei, do Japão, fechou com alta de 0,91%; o Hang Seng Index, de Hong Kong, fechou com alta de 0,07%; o Kospi, da Coreia do Sul, fechou com alta de 0,11%. E o índice Shanghai, da China, oscilou 0,24% negativamente.
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