Temas abordados: Estímulo econômico nos EUA | IGP-M de Setembro | Sondagem de Serviços | Repercussões do Renda Cidadã | Expansão do crédito ampliado
❶ – Os mercados seguem aguardando os desdobramentos de uma nova rodada de discussões nos EUA em torno da proposta de estímulos econômicos, que tem uma rodada decisiva para debater o tema. Os líderes democratas que possuem maioria na Casa dos Representantes apresentaram uma proposta de US$ 2,2 trilhões e devem aprova-la. E o texto seguirá para o Senado, onde a correlação de forças se inverte e os republicanos controlam. O valor é superior ao teto de 1,5 trilhão proposto pelo executivo e com a corrida eleitoral em curso é provável que haja concessões dos democratas. O dia também será marcado pelo debate presidencial entre Trump e Biden.
❷ – No Brasil, o método de financiamento do Renda Cidadã anunciado pelo relator da PEC do Pacto Federativo, gerou desconfiança e como consequência houve uma forte reação do mercado (+ 1,4% de elevação na cotação do US$ e queda de – 2,41% do Ibovespa). A intenção do governo é utilizar os recursos que são destinados aos Fundeb e precatórios. Além da repercussão negativa junto aos mercados, a decisão dificilmente terá apoio no Congresso e pode ser alvo de processos jurídicos.
❸ – A FGV divulgou que o IGP-M subiu 4,34% no mês de setembro ante 2,74% em agosto, acumulando alta de 14,04 no ano e 17,94% em 12% meses, as commodities seguem pressionando a inflação no atacado. O movimento de alta foi observado nos três componentes principais (INCC, IPC e IPA).
❹ – Segundo a FGV, ainda apresentando um ritmo desigual entre os respectivos segmentos, o ICS (Indice de Confiança de Serviços) avançou 2,9 pontos em setembro e alcançou 87,9 pontos. Dentre os componentes, a alta foi influenciada pelo componente de expectativas, já a situação atual se manteve estável.
❺ – De acordo com os resultados divulgados nesta segunda (28) pelo Banco Central nas Estatísticas Monetárias e Crédito, houve uma expansão interanual de 13,1% do crédito ampliado. Refletindo a elevação de todos os componentes do indicador: dívida externa, empréstimos e financiamentos, e títulos da dívida, 22,1%, 12,1% e 9,4% respectivamente. Observamos que no período esta aceleração teve como principal fator a carteira de pessoas jurídica, contudo, os avanços da carteira de pessoas física também contribuíram.
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