No contexto das epidemias do século XIX e dos problemas ambientais e sanitários das cidade europeias, houve certo consenso entre as elites locais sobre a necessidade de levar saneamento para as mais diversas áreas da cidade, independentemente da capacidade de pagamento dos usuários. Seguiu-se a ampliação das redes de água e esgoto na Europa, capitaneada pelos poderes públicos municipal e nacional e financiadas por tributos arrecadados das elites. Assim, os sistemas de abastecimento de água se consolidaram aos poucos, expandindo a cobertura doméstica integrada a um sistema de esgotamento sanitário. Teria a pandemia atual do coronavírus também o potencial de ser mobilizada em favor da democratização de certos serviços urbanos?
Fonte: Observatório das Metrópoles
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