– por José Carmo
❶ – No Brasil, o comportamento do câmbio segue no radar com o dólar acumulando uma valorização de 7,81% em relação ao real. As cotações dos últimos dias, refletem a divulgação da geração de 225 mil vagas de trabalho em janeiro nos Estados Unidos, que fez o dólar subir em todos os mercados, mas principalmente nos países emergentes. Conforme o mercado de trabalho americano apresenta bons resultados, criam-se as condições para que o FED (Federal Reserve) promova um eventual aumento de juros. O que acarreta em fuga de capitais com os investidores buscando as taxas mais altas dos EUA. Fatores internos também contribuem com a valorização cambial, como a decisão do COPOM de reduzir a Selic para 4,25%, que desestimula a entrada de capital estrangeiro no país.
❷ – As bolsas internacionais operam em alta repercutindo a redução da disseminação do coronavirus com a queda do número de pessoas infectadas. Em conjunto há as novas medidas de contenção adotadas pelas autoridades chinesas. Estimativas apontam que apesar de ainda não ser possível quantificar o valor econômico do impacto na economia, o mesmo deve afetar apenas o 1T2020.
❸ – As declarações positivas do presidente Xi Jinping de que a China vai alcançar as metas de crescimento e a sinalização de uma continuação de politicas expansionistas (redução tarifária e corte nos juros), também foram bem recebidas e tem potencial para atenuar o choque de demanda e oferta da economia chinesa.
❹ – Nos EUA Bernie Sanders conseguiu 25,9% na votação em New Hampshire. Considerando as votações de Iowa, os resultados preliminares indicam uma disputa entre um pré-candidato mais moderado Buttigiege e Sanders da ala socialista.
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