A atualização dos números do coronavírus que está afetando a China, trouxe um cenário de preocupação. E está levando os analistas a adotarem um tom cauteloso sobre os impactos que a doença terá sobre a economia chinesa.
Com o objetivo de estancar a disseminação do 2019-nCoV, o governo chinês colocou duas cidades em quarentena (Wuhan e Huanggang), cancelando o transporte público e interditando estradas. A ação tem como objetivo evitar que as pessoas saiam dos locais onde a doença foi detectada.
O temor de uma escalada pode resultar no cancelamento do feriado do ano novo lunar, neste dia ocorre um grande deslocamento da população para encontrar familiares. Tal decisão, no entanto, afetaria de forma significativa o 1ºT20 da atividade econômica chinesa.
Nos EUA haverá a divulgação dos números de pedidos de auxílio desemprego. Na zona do euro as atenções estarão no indicador de confiança do consumidor e a decisão de política monetária do BCE.
A melhora da avaliação do governo Bolsonaro conforme dados da pesquisa realizada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) foi bem recebida pelo mercado. A popularidade presidencial é uma das variáveis que contribuem com o avanço das reformas estruturais.
Reforçando esta percepção, em entrevista ao jornal O Globo, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) local onde se iniciam os tramites das propostas, relatou que está otimista com o andamento das reformas. Ressaltou também a importância da reforma tributária, cujos impactos podem contribuir com o crescimento do PIB.
Por José Carmo
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