Em decorrência de turbulências na política nacional, o dólar acumulou no mês passado alta de 4,31% frente ao real. Resultando na maior elevação desde de março de 2015, quando alcançou 11,80%. Este comportamento está chamando a atenção dos analistas de mercado, pois neste período o dólar historicamente se comporta com cotações baixas. O US$ final de março fechou em R$ 3,8967 e o US$ médio em R$ 3,8465.
Na última quinta-feira ( 28 ) a moeda chegou a ser cotada em R$ 4,00. Este cenário refletiu o nervosismo do mercado com Brasília, onde as recentes disputas entre os poderes Executivo e Legislativo opondo Bolsonaro e Rodrigo Maia, aumentaram as dúvidas sobre a celeridade na tramitação da reforma da previdência.
Caso não aja avanço da pauta reformista no Congresso Nacional, o risco de a economia brasileira sair dos trilhos, cobrará um preço elevado no mercado cambial.
Entretanto, apesar do cenário tortuoso, a expectativa é que a reforma seja aprovada. Esta aposta está ancorada no fato que gradativamente, políticos de diferentes correntes ideológicas, sinalizam a importância da reforma e como a mesma é extremamente necessária para as finanças do Estado.
No Boletim Focus divulgado hoje pelo Bacen, as medianas das projeções para o câmbio em dezembro de 2019 indicam uma cotação de R$/ US$ 3,70.
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