No dia 17 de setembro de 1939, o ministro do Exterior soviético Vyacheslav Molotov declarou que o governo polonês deixou de existir, já que a URSS tratou-se fazer uso das “letras miúdas” presentes no pacto de não-agressão entre Hitler-Stalin, que resultou na invasão e ocupação do leste da Polônia. As tropas de Hitler já estavam causando estragos na Polônia com a invasão ocorrida no primeiro dia do mês. O exército polonês começou a recuar e se reagrupar a leste, perto de Lvov, no leste da Galiza, tentando escapar dos implacáveis ataques terrestres e ofensivas aéreas alemãs. Mas as tropas polonesas tomaram consciência da difícil situação quando os soviéticos atacaram a porção leste do país.
O pacto de Ribbentrop-Molotov de não-agressão, assinado em agosto, tinha eliminado qualquer esperança da Polônia em ter a Rússia como aliada na guerra contra a Alemanha. Mal sabiam os poloneses da cláusula secreta desse pacto, cujos detalhes só se tornariam públicos a partir de 1990. Pelo acordo, a URSS tinha o direito de assegurar para si um pedaço da região leste da Polônia. A “razão” para isso foi de que a Rússia veio em auxílio de seus “irmãos de sangue”, os ucranianos e bielorrussos, que ficaram presos no território que havia sido anexado ilegalmente pela Polônia. Agora, os poloneses estavam espremidos dos dois lados – no Ocidente e Oriente – entre duas forças gigantescas. Mais tarde, os alemães recuaram quando confrontados pelos soviéticos, entregando seus prisioneiros de guerra poloneses. Milhares de soldados poloneses foram presos. Alguns poloneses simplesmente se renderam aos soviéticos para evitar a captura pelos alemães. A União Soviética levaria três quintos do território da Polônia, além de 13 milhões de pessoas como resultado da invasão.
Fonte: History Today
Este texto foi retirado da fonte acima citada, cabendo a ela os créditos pelo mesmo.
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