Fonte: Infomoney – Por @Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora
Ibovespa futuro opera entre perdas e ganhos, em linha com Wall Street; investidores aguardam dados de trabalho e monitoram guerra na Ucrânia
Dólar abriu sem direção e preços do petróleo recuam com novos “lockdowns” na China
Depois de duas semanas seguidas de ganhos expressivos para as Bolsas em Nova York, os índices futuros em Wall Street operam ligeiramente em baixa nesta segunda-feira. A semana vai trazer uma série de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e que podem definir os próximos passos do Banco Central americano em relação aos juros do país.
Os investidores também monitoram o andamento dos conflitos na Ucrânia. Um novo encontro entre autoridades ucranianas e da Rússia está previsto para amanhã (29) na Turquia. Os investidores repercutem os últimos acontecimentos referentes ao conflito. Em entrevista a jornalistas russos no fim de semana, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy diz que o país está disposto a assumir status de neutralidade, cedendo em parte às exigências do governo de Vladimir Putin.
Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou sua viagem de três dias na Polônia com um tom mais provocativo, ao dizer, em discurso, que Putin não poderia permanecer no poder.
Os mercados asiáticos fecharam entre altas e baixas, com destaque para dados divulgados no fim de semana que mostraram que os lucros industriais chineses cresceram nos dois primeiros meses do ano. Os lucros da indústria da China subiram 5% no período de janeiro a fevereiro, em comparação com o ano anterior.
Investidores também aguardam pistas sobre a flexibilização da política das autoridades chinesas em meio a preocupações com as perspectivas para a potência econômica, enquanto ela lida com seu pior surto de Covid desde o auge inicial da pandemia, no início de 2020. Xangai, a maior cidade da China, iniciou um bloqueio em duas etapas.
Na parte de commodities, o mercado trabalha hoje com a perspectiva de demanda de combustível mais fraca na China, depois que um de seus principais centros financeiros, Xangai, começou um bloqueio planejado de dois estágios para conter um aumento nas infecções por Covid-19. O barril do brent para maio caía 5,01%, a US$ 114,61.
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