Fonte: Infomoney
Bolsas mundiais têm altas à espera da posse de Joe Biden como 46º presidente americano
Os índices futuros americanos e as bolsas europeias têm altas nesta quarta-feira (20), que será marcada pela posse do democrata Joe Biden como novo presidente dos Estados Undios, um dia após a sua futura secretária do Tesouro, a ex-presidente do Fed, Janet Yellen, respeitada no mercado financeiro, defender no Congresso o projeto de implementar um ambicioso pacote de gastos.
Após a posse, Biden se tornará o 46º presidente americano. A cerimônia ocorrerá em Washington nesta quarta à tarde, encerrando meses tumultuosos na política americana.
O final do mandato do republicano Donald Trump foi marcado por prolongadas negociações sobre o pacote de estímulos em voga, e a violenta invasão ao Capitólio, sede do poder Legislativo americano, por um grupo de apoiadores do atual presidente, resultando em cinco mortes.
O discurso de Biden deve ser centrado na necessidade de unir o país em meio à acirrada disputa partidária no Congresso, além da violenta invasão. Além da Presidência, o Partido Democrata terá controle tanto da Câmara quanto do Senado, após garantir duas vagas pelo estado da Geórgia. Isso dará espaço para conduzir uma ambiciosa agenda de gastos.
O índice S&P 500 Futuro sobe 0,27%; o Nasdaq Futuro sobe 0,63%; o Dow Jones Futuro sobe 0,12%.
Investidores também aguardam por qualquer novo detalhe sobre a proposta do plano de estímulos de Biden, de US$ 1,9 trilhão, anunciado na semana passada. Em uma fala ao Senado na terça, a futura secretária do Tesouro, Janet Yellen, endossou a agenda de gastos, e instou os congressistas a tomarem medidas fortes.
Na Europa, investidores aguardam as reações do mercado após o atual primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte ganhar um voto de confiança no Senado na terça, seguindo a um voto similar pela Câmara na segunda-feira (18). Com os votos, Conte poderá continuar em seu cargo, mesmo após perder a maioria no Congresso após o pequeno partido Italia Viva deixar sua coalizão.
O partido do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi deixou a coalizão por conta de discordâncias sobre a forma de empregar os fundos da União Europeia para impulsionar a economia italiana.
O setor de tecnologia tem as maiores altas, de cerca de 1,3%, enquanto os setores de saúde e de serviços caem levemente nesta quarta. Richemont, Burberry, WH Smith, JD Wetherspoon e Pearson devem divulgar dados de desempenho.
O índice Eurostoxx sobe 0,56%; o Dax, da Alemanha, sobe 0,55%; o FTSE 100, do Reino Unido, sobe 0,02%; o CAC 40, da França, sobe 0,56%; o FTSE MIB, da Itália, sobe 0,77%.
Além disso, dados indicam que a inflação dobrou em dezembro no Reino Unido, apesar de restrições de mobilidade terem sido implementadas durante as festas de final de ano por conta da pandemia. A inflação medida pelo índice CDI (sigla em inglês para índice de preços do consumidor) ter subido 0,6% em dezembro, a partir de 0,3% em novembro, de acordo com o Escritório para Estatística Nacional.
Na Ásia, investidores acompanharam o anúncio sobre a taxa de juros preferencial com vencimento em um ano, que ficou inalterada em 3,85%, assim como a taxa de juros com vencimento em cinco anos, que ficou em 4,65%. Os índices estão em linha com a expectativa de analistas e traders ouvidos por uma pesquisa da agência internacional de notícias Reuters.
As ações da gigante do comércio eletrônico Alibaba tiveram alta de 8,52% após o fundador Jack Ma reaparecer nas redes sociais, falando a professores rurais como iniciativa de uma de suas ações de sua fundação de caridade. É sua primeira aparição em semanas fora dos holofotes, à medida que suas empresas sofrem pressões regulatórias.
Outras grandes empresas de tecnologia listadas em Hong Kong tiveram altas, como Tencent, que subiu 3,74%, e Meituan, que teve alta de 9,09%.
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