Fonte: Infomoney
As bolsas europeias e os futuros dos EUA ficam praticamente estáveis na manhã desta quarta-feira (18), após mais de uma semana absorvendo ganhos devido a resultados animadores no desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus.
O índice Eurostoxx tem alta de 0,2%. O Dax, da Alemanha, sobe 0,04%; o FTSE 100, do Reino Unido, cai0,4%; o CAC 40, da França, sobe 0,01%; o FTSE MIB, da Itália, sobe 0,85%.
Na semana anterior, os mercados haviam sido impulsionados pela vitória de Joe Biden como presidente, e pela divulgação, pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, de que a vacina que desenvolvem em parceria havia obtido 90% de eficácia na prevenção de covid em testes. Nesta segunda-feira, outra empresa, a Moderna, anunciou que seu produto obtivera 94% de eficácia na prevenção da doença.
O dia do anúncio foi marcado por altas nas bolsas mundiais. Mas a terça-feira já foi marcada por queda nas bolsas internacionais.
Nos Estados Unidos, os índices futuros são afetados também pelo anúncio de resultados de vendas no varejo mais baixos do que o esperado em outubro.
Milhões de americanos perderam acesso ao seguro-desemprego, enquanto o número de novos casos de coronavírus vai a patamares recordes. A média de novos casos diários de contaminação pela doença nos últimos sete dias superou 150 mil pela primeira vez na segunda feira, de acordo com análise de dados da rede CNBC a partir de informações sistematizadas pela Universidade Johns Hopkins.
Na sexta-feira anterior, o número de novos casos ultrapassara 180 mil no país, um recorde.
O índice S&P 500 Futuro, sobe 0,01%; o Nasdaq Futuro sobe 0,11%; o Dow Jones Futuro sobe 0,06%.
Os mercados asiáticos fecharam em sentidos diversos. Investidores continuam a observar com cautela o aumento do número de casos de covid em economias importantes.
Por outro lado, chamam a atenção números animadores no Japão, que divulgou que as exportações em outubro tiveram queda de apenas 0,2%, um patamar bem abaixo do esperado.
A expectativa de economistas ouvidos pela agência internacional Reuters era de que haveria queda de 4,5%. As exportações foram impulsionados por demanda de carros pela China e pelos Estados Unidos.
O índice Nikkei, do Japão, fechou em queda de 1,1%; o Hang Seng Index, de Hong Kong, subiu 0,49%; o Kospi, da Coreia do Sul, teve alta de 0,26%; o índice Shanghai SE, da China, subiu 0,22%.
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