Fonte: Infomoney
Bolsas da Europa e índices futuros dos EUA voltam a subir por ânimo sobre vacina; índices da Ásia fecham sem direção definida
Os índices futuros americanos e as bolsas europeias têm nova alta nesta quarta-feira (11), em um movimento marcado pelo anúncio de resultados animadores de testes da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech, que indicam mais de 90% de eficácia.
O FTSE 100, do Reino Unido, tem alta de 1,12%; o CAC 40, da França, sobe 0,92%; o FTSE MIB, da Itália, sobe 0,11%.
Na terça, investidores deixaram principalmente papéis ligados a empresas americanas de tecnologia e comunicação, que se beneficiam de restrições de mobilidade da população, e passaram a investir em ações de empresas que poderiam se beneficiar de uma economia em recuperação.
Cabe ressaltar que, na véspera, o índice S&P teve queda de 0,14%, e o índice Nasdaq, que lista muitas empresas de tecnologia, teve queda de 1,4%. Amazon, Microsoft, Facebook e Alphabet, dona do Google, tiveram quedas. Nesta quarta, uma tendência parecida continua, indicando adesão de investidores à tese de que a economia tende a voltar a normalidade com a vacina.
Analistas e autoridades alertam, no entanto, que a recuperação não virá automaticamente. Em entrevista à rede americana CNBC, Eric Rosengren, presidente do Federal Reserve Bank of Boston, afirmou que espera que os seis próximos meses continuem turbulentos. Mesmo com a aprovação de uma vacina, ainda levará tempo para distribuí-la, afirmou.
Os preços do petróleo têm alta desde o anúncio sobre a vacina, com expectativa de que a demanda volte a aumentar, impulsionando altas nas ações de empresas do setor de energia. O setor financeiro também tem alta desde a segunda-feira.
O índice S&P 500 Futuro tem alta de 0,56%, o Nasdaq Futuro sobe 0,99%; o Dow Jones Futuro avança 0,57%.
As expectativas quanto à recuperação da economia impulsionada pela vacina ocorrem em um momento difícil da pandemia nos Estados Unidos. A média de novas infecções diárias nos país para os sete dias terminados na segunda-feira (9) foi de 108.964 casos, um récorde, e um patamar 37% maior do que o mesmo período imediatamente anterior. Os dados são de uma análise da rede de notícias CNBC a partir de dados sistematizados pela Universidade Johns Hopkins.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção definida. Ações de empresas chinesas de tecnologia listadas em Hong Kong tiveram fortes quedas e perderam mais de US$ 250 bilhões em valor, após o governo chinês anunciar, na terça, um esboço de diretrizes regulatórias sobre empresas de tecnologia, visando combater comportamento monopolista em plataforma de internet.
As ações da gigante Alibaba tiveram queda de 8,6%, e as da fabricante de smartphones Xiaomi tiveram queda de 5,73%.
O índice Nikkei, do Japão, fechou em alta de 1,78%; o Hang Seng Index, de Hong Kong, teve queda de 0,28%; o Kospi, da Coreia do Sul, fechou em alta de 1,35%; e o índice Shanghai, da China, teve queda de 0,53%.
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