❶ – A manutenção do ambiente de tensão entre os EUA e a China em conjunto com o registro de novos casos de Covid-19 em países que achataram a curva de infecção, freou o movimento de otimismo dos mercados globais com a reabertura gradual de algumas economias centrais.
❷ – Os EUA seguem acusando o governo chinês de ser o responsável pela atual crise, e como retaliação os americanos cortaram os investimentos num fundo de pensão governamental em empresas chinesas. Estes movimentos estão gerando inquietações no governo de Pequim. As hostilidades recorrentes entre ambos países indicam que este cenário será uma constante e que devem gerar mais instabilidade para a economia mundial
❸ – No Brasil, o presidente assegurou que as demandas de Paulo Guedes de contrapartidas sobre o projeto de auxilio emergencial para estados e municípios serão totalmente atendidas.
❹ – Em abril 750 mil brasileiros sofreram redução salarial ou perderam o emprego, um crescimento de 22,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Cerca de 46% destes trabalhadores pertencem ao setor de serviços, o mais afetado pelas medidas da quarentena.
❺ – Ontem o presidente Jair Bolsonaro antecipou a edição de um decreto no qual seriam incluídos como serviços essenciais academias e salões de beleza. Quando abordado sobre o tema o Ministro da Saúde, Nelson Teich, revelou que não estava ciente da intenção do presidente e que a mesma sequer foi avaliada pelo seu ministério. E o governador João Dória, por meio de publicação em mídias sociais afirmou que em São Paulo, estes serviços não serão considerados essenciais. Não cabe aqui uma discussão de preferência partidária, a questão em si já ultrapassou a guerra política. Mas a ausência de uma estratégia coordenada está acarretando numa acentuação do ambiente de intensa volatilidade. Além de não permitir que as empresas tracem um horizonte mínimo de previsibilidade.
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