A cotação do dólar acumulou alta de 8,45%, a maior valorização desde o mês de setembro de 2015 (9,09%) quando o Brasil perdeu o grau de investimento das agências de classificação de risco S&P Global Ratings e Moody’s. Com isto, o US$ final foi cotado em R$ 4,1385 e o US$ médio fechou em R$ 4,0200.
O mês de agosto foi marcado pela tensão no comércio internacional com a disputa entre os EUA e a China. Com avanços e retrocessos na negociação, o mercado refletia a cada postagem de Donald Trump no Twitter e as declarações dos líderes chineses.
Houve a divulgação de resultados aquém do esperado das principais economias globais, o que aumentou a preocupação com a possibilidade de um processo de desaceleração econômica. E nossa vizinha Argentina fez um pedido de moratória junto ao Fundo Monetário Internacional.
No mercado interno, o atraso da tramitação da reforma da Previdência no Senado e as queimadas na Amazônia contribuíram para deixar o mercado apreensivo. Para setembro, há a expectativa de que haja um certo alívio na cotação, pois as questões da Argentina já estão precificas e há sinais de um período de arrefecimento na disputa entre chineses e americanos.
O Focus divulgado hoje pelo Banco Central revisou o câmbio final 2019 de R$ 3,80 para R$ 3,85. O cenário de inflação baixa foi mantido e a expectativa do IPCA passou de 3,61% para 3,57%. E por fim, o PIB variou de 0,80% para 0,87%.
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