Salvador é uma capital que ainda convive com um dos piores trânsitos do país. Graças a um plano ambicioso, que tem no sistema metroviário o seu principal ator, a cidade começa a viver um novo momento em relação à mobilidade urbana.
O sistema metroviário de Salvador é uma história típica do planejamento de transportes brasileiro: uma ideia genial no papel, mas que nunca era executada. Em 2011, após doze anos de obras inacabadas, as coisas começaram finalmente a andar. Com um investimento atual de R$ 5,8 bilhões em regime de Parceria Público-Privada (PPP), o metrô de Salvador é uma das maiores obras de mobilidade urbana do Brasil nos últimos anos e uma das obras de infraestrutura mais rápidas do mundo (desconsiderando, é claro, o longo período que esteve parada). Ela responde por quase 50% do crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos do Brasil em 2017, principalmente devido à ampliação da Linha 2, que aumentou a rede em 14 km, com oito estações inauguradas em um ano. Segundo a ANTP, o metrô de Salvador entrou para o ranking dos cinco sistemas que mais expandiram no país em 2017.
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