“Os arquitetos dessa terra e geração agora devem encarar algo novo sob o sol — a saber, a evolução e integração de condições sociais, aquele agrupamento especial delas, resultando de uma demanda por edifícios de grande altura.” —
Louis Sullivan, 1886
Chicago é a terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos, depois de Nova York e Los Angeles. Apresenta, igualmente, grande importância financeira e de influência, com uma forte indústria de telecomunicações, além de dispor de um intenso fluxo de turistas durante todo o ano.
Apesar de não ser tão popular e suntuosa quanto Nova York ou Los Angeles, suas esquinas e prédios foram eternizados em várias elementos da cultura, desde o cinema, literatura e esporte.
Aliado a isso, para a história das cidades e do urbanismo moderno, Chicago sempre foi um ponto de referência. Sem nenhum exagero, podemos afirmar que a cidade foi pioneira no processo de verticalização contemporâneo, além de ser precursora na aplicação dos princípios modernos de arquitetura e urbanismo.
Além disso, a cidade conseguiu estabelecer um excelente espaço urbano, garantindo maior qualidade de vida para seus habitantes e uma condição urbana admirável. Mas por que o urbanismo moderno de Chicago funcionou tão bem, ao passo que outros exemplos ao redor do mundo fracassaram?
Para responder tal questão, é necessário entender a construção do ideal moderno de Chicago do início do século XX, além de outros fenômenos inerentes ao período.
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