No mês passado o dólar acumulou valorização de 2,58%, o que representou a maior alta mensal desde novembro de 2018, quando a variação chegou a 3,50%. Os fatores que contribuíram foram os seguintes: a) um cenário externo adverso para os mercados de países emergentes; b) indecisões sobre a tramitação da reforma previdenciária e c) definição do referencial Ptax.
O último boletim focus divulgado em 22 de janeiro projeta um câmbio de R$ 3,70 para o final de 2019. Na última quinta-feira (28) o banco americano JPMorgan informou que apesar dos riscos de uma desidratação da reforma da Previdência, segue otimista com as promessas do governo de adoção de medidas pró mercado. Entretanto, ajustou para baixo as projeções de crescimento de 2,3% para 2,1%.
Diante deste cenário, o US$ final de fevereiro fechou em R$ 3,7385 e o US$ médio em R$ 3,7236. Para março, devemos esperar um câmbio mais pressionado, pois iniciam-se as discussões no congresso sobre a votação da reforma e o cenário externo tende a continuar com adversidades para os países emergentes.
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