O
uso indiscriminado de medicamentos é uma triste e perigosa realidade. Além de
se automedicar grande parte da população, medica seus animais de estimação sem
orientação de um médico veterinário. O resultado desses tratamentos, em muitos
casos é o óbito do animal.Os
medicamentos de uso humano mais letais aos pequenos animais são o paracetamol e
o diclofenaco. Infelizmente nem sempre é possível manter vivo um paciente que
tenha ingerido tais drogas.
uso indiscriminado de medicamentos é uma triste e perigosa realidade. Além de
se automedicar grande parte da população, medica seus animais de estimação sem
orientação de um médico veterinário. O resultado desses tratamentos, em muitos
casos é o óbito do animal.Os
medicamentos de uso humano mais letais aos pequenos animais são o paracetamol e
o diclofenaco. Infelizmente nem sempre é possível manter vivo um paciente que
tenha ingerido tais drogas.
O
paracetamol é extremamente tóxico para os gatos, ao ser metabolizado pelo
fígado, torna-se uma substância letal para os felinos, causando uma morte quase
que instantânea.
paracetamol é extremamente tóxico para os gatos, ao ser metabolizado pelo
fígado, torna-se uma substância letal para os felinos, causando uma morte quase
que instantânea.
Já
atendi casos de cães que foram “medicados” por seus proprietários com
diclofenaco e estes apresentavam úlcera em graus variados, insuficiência renal
aguda e hemorragia o trato digestório. Vou
relatar aqui o caso que mais me indignou: cão, poodle, 7 anos de idade, um ano
antes foi socorrido em meu consultório, vítima de seu próprio dono que
administrou diclofenaco para tratar dor.
atendi casos de cães que foram “medicados” por seus proprietários com
diclofenaco e estes apresentavam úlcera em graus variados, insuficiência renal
aguda e hemorragia o trato digestório. Vou
relatar aqui o caso que mais me indignou: cão, poodle, 7 anos de idade, um ano
antes foi socorrido em meu consultório, vítima de seu próprio dono que
administrou diclofenaco para tratar dor.
O cão ficou internado durante 3 dias e
teve alta sem nenhuma sequela. Proprietário foi informado sobre a proibição do
uso da droga para animais de pequeno porte e alertado sobre o risco de morte ao
qual submeteu seu cãozinho. Um ano depois, o cão volta, novamente o
proprietário o “medicou” com tal droga, dizendo não ter acreditado muito na
história que eu contei sobre os riscos. Infelizmente, desta vez o cãozinho já
chegou em choque e seu estômago estava rompido com uma úlcera gigante. O
pequeno pagou com a vida pela irresponsabilidade de quem deveria exercer a
posse responsável.
teve alta sem nenhuma sequela. Proprietário foi informado sobre a proibição do
uso da droga para animais de pequeno porte e alertado sobre o risco de morte ao
qual submeteu seu cãozinho. Um ano depois, o cão volta, novamente o
proprietário o “medicou” com tal droga, dizendo não ter acreditado muito na
história que eu contei sobre os riscos. Infelizmente, desta vez o cãozinho já
chegou em choque e seu estômago estava rompido com uma úlcera gigante. O
pequeno pagou com a vida pela irresponsabilidade de quem deveria exercer a
posse responsável.
Não
medique! Um gato não é um cão pequeno, mesmo medicamentos indicados para cães
são proibidos para gatos, podem causar a morte! Um cão não é uma criança, por
isso não adianta pensar que administrar um medicamento infantil seja seguro.
Ele pode matar! As espécies são diferentes, apenas um médico veterinário tem
competência para avaliar e prescrever medicações para tratar o que só ele pode
diagnosticar.
medique! Um gato não é um cão pequeno, mesmo medicamentos indicados para cães
são proibidos para gatos, podem causar a morte! Um cão não é uma criança, por
isso não adianta pensar que administrar um medicamento infantil seja seguro.
Ele pode matar! As espécies são diferentes, apenas um médico veterinário tem
competência para avaliar e prescrever medicações para tratar o que só ele pode
diagnosticar.
Cuide bem do seu animal de estimação. Não coloque sua vida em risco. Procure sempre um médico veterinário. Estes dois medicamentos citados aqui, são apenas os mais comuns causadores de morte entre animais, mas não são os únicos.
Vilma Costa, é bióloga e veterinária
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